segunda-feira, 19 de outubro de 2009

V Trilhos do Raia de Idanha-a-Nova em 18/10/09


Chegava a hora, eram 6h00 da matina, quando estávamos a carregar as bikes em cima do carro. Arrancámos e ao fim de 1km, o carro começou a apitar pois sentia as bikes a abanar e a estabilização não ia boa, mais uma dor de cabeça, voltámos a trás e colocámos um esticador nas bikes e lá a situação ficou resolvida.
Chegados a Idanha, já se sentia o espírito betetistico, tudo na maior cavaqueira só a temperatura ambiente é que estava a estragar a bela manhã, marcava 5º graus e a malta tremia com frio.
Fomos logo ao secretariado levantar os frontais, foram rápidos no atendimento, como ainda era cedo fomos cumprimentar a malta amiga que andava por ali, era tempo de preparar as máquinas, a hora da partida aproximava-se e a ansiedade também, éramos conhecedores de algumas zonas por onde já tínhamos andado mas a expectativa era sempre grande, sempre eram 70km de puro BTT.
Apareceu logo o Rebelo a procurar pelo GPS dele, tinha ficado de lhe carregar o track da maratona e ainda estivemos um pouco à conversa, apareceu ainda o pai do Tiago da Extreme Zone, pura coincidência tínhamos todos as jersei iguais.
No entanto apareceu uma carrinha carregada de bikes, só poderia ser do grupo espectacular do Cicloturismo da Barquinha, que nos ofereceram o bendito do chá que é melhor que o Red Bull, um abraço para todos.
Estava na hora de ir para a zona da partida, quando vimos a Beta e o Manel, mais dois dedos de conversa e por perto encontrava-se o Tiago e o Bruno do BTT Oledo, lá seguimos nós para a zona de partida, encontrámos a Teresa pronta para defrontar os trilhos e o pessoal de Castelo Branco, também ainda na partida os nossos dois amigos o Pedro com a sua Ferrari, grande máquina e o Bispo a tirar as fotos da praxe.



Foram dados os esclarecimentos da prova e o início da mesma, começava com um emaranhado de gente a querer logo ultrapassar nas zonas mais apertadas, foi um começo bem rolante, seguimos por alcatrão até aos trilhos.
Entrado nos trilhos iniciais deu-se logo para perceber como estava o terreno, era uma nuvem de pó que por vezes tínhamos que abrandar em certas zonas, deixávamos de ver por vezes o percurso.




Mais uma vez voltámos a encontrar os nossos amigos das Termas de Monfortinho, e lá seguimos a nossa rota com calma, o circuito estava espectacular com boas descidas e boas subidas, os singles track`s estavam espectaculares dignos de arrepiar não fosse o pó a ajudar, num deles, descia-se pelo barulho que havia dos outros pois o pó era tanto que não dava para ver nada, foi pena a barragem ter pouca água, a beleza do passeio seria ainda mais espectacular, com os quilómetros aproximava-se a derradeira subida, mas antes ao km 36 começávamos a subir a primeira parede e bastante longa e com pouca dificuldade técnica, mais um single e toca a descer entrando de seguida num estradão que nos levaria até Monsanto, chegados já perto da famosa subida da calçada romana parámos para lubrificar as correntes já antes se tinham queixado.



Quando começámos a subir a calçada, optei por uma cadência calma e senti que a bike escorregava, a Sandra ao seu ritmo ia subindo aos poucos, e refilava com a irregularidade das pedras, até que optou como muitos, ir a pé antes que caísse, eu como sou teimoso não desisti mas notei que tinha que impor uma cadência mais rápida e assim foi, subi até ao topo mas ia-me dando uma coisa má, a respiração estava mais que acelerada as pulsações deviam estar perto das 200bpm.
Juntos de novo prossegui-mos pela vila de Monsanto, que tem uma beleza deveras impressionante e umas descidas em pedra lindas e perigosas, pois se tem chovido aquilo era queda na certa.



Saídos da vila entrávamos nos trilhos e voltávamos às zonas espectáculo, brindado com maravilhosos singles, a Sandra lá ia avançando e enfrentando as descidas mais acentuadas onde por vezes reinava a pedra, uma falha dava direito a queda, mas correu tudo bem, passámos por cima da Barragem e tínhamos pela frente uma subida, a qual o controlador disse-me que até agora ainda não tinha visto ninguém a subir montado, e eu ri-me e disse para ele à sempre o primeiro, teimoso lá segui eu, ao entrar na subida parei logo pois aquilo era uma parede nem a descer quanto mais a subir ah… ah….
Chegados ao topo dessa subida era começar a descontar quilómetros até Idanha-a-Nova, cada vez mais pertos e com a sensação do objectivo cumprido, este passeio foi espectacular em todos os aspectos.
Ao fim chegámos com 70km e um acumulado de 1456 e um tempo total de 5h40m mas cicláveis 4h56m.

4 comentários:

  1. Desta vez foram mais rápidos que eu a publicar; eu ainda não tive tempo nem sei quando vou ter!
    Eu acabei por não fazer os 70km devido a um furo no pneu que esguichou slime por duas vezes, ainda no alcatrão inicial. Comecei a recear ir à volta longa, e ainda bem que não o fiz porque a 3km do fim o pneu vazou completamente e pela segunda vez teve que levar ar com uma bomba emprestada, porque a minha também nem funcionava; se não fosse aparecer o Manel, a ajudar na organização, acho que tinha acabado aqueles km a pé!
    Fiquei algo irritada por não ir aos 70km, mas em contrapartida fui na palhaçada com a Beta e com o meu pessoal de Castelo Branco. Portanto, acabei por me divertir e apreciar as paisagens, o que também foi muito bom.
    Fiquem bem.
    Bjs.

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  2. Olá Teresa

    Esse furinho ainda é marca registada da Carregeira, já lá te tinhas queixado de um furo.
    Pelos vistos o slime não é grande coisa.
    O que interessou é que o pessoal passou um bom bocado a fazer aquilo que gosta, seja nos 40 ou 70 e principalmente ninguem se aleijou é o que interessa.
    Para o ano à mais, pois esta foi espectacular.
    Fica bem
    Bjs.

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  3. Grande passeio este.....Vale sempre a pena voltar aos Trilhos da Raia

    Bjs
    Beta

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  4. Olá Sandra,
    Foi sem dúvida uma passeata maravilhosa, eu optei pelos 45kms em ritmo de passeio. Foi um prazer encontrar-te no meio dos "trilhos".
    Um beijinho e até à prómima
    Katita Contessa

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