segunda-feira, 25 de maio de 2009

Manhã de BTT

Eram 8h00, do dia 24 de Maio quando eu e a Sandra, chegámos junto ao Pavilhão Desportivo, já se encontrava o Luís e informou-nos que o pneu tinha um pequeno golpe, esperávamos que pelo caminho não surgisse complicações de maior e arrancámos logo para não perder tempo, pois a nossa ideia era tentar percorrer a maior distância possível, e serviria de treino, pois a marca da Sandra encontrava-se nos 61km´s.
Entrámos logo nos trilhos com um ritmo calmo, pois o corpinho ainda se encontrava frio e a temperatura exterior era fresca, e sempre com ar, que se começasse a chover nunca mais parava, e fomos assim progredindo e seguindo o Track do Gps com uns belos singles e estradões para podermos dar andamento pois já os músculos se encontravam quentes, e nada melhor que umas belas paredes para puxar pelo pulmão, fomos subindo e quando chegava-mos ao topo tínhamos belas paisagens já que nesta altura do ano está tudo verdinho não fosse Primavera, já o terreno se encontrava muito pesado com muita lama e escorregadia, durante todo o trajecto só passámos numa povoação e perguntámos a um Sr. que por lá passeava, se havia um café aberto, aquela hora já precisava de um café reconfortante pois já tínhamos perto de 40km, o Sr. diz-nos que não havia ainda cafés abertos e nós lá continuámos a nossa volta sempre de olhos no Gps não fossemos desviar-nos da rota e perder-nos quando não se conhece a zona é complicado.
Num dado momento parámos para ingerir qualquer coisa, e deparámo-nos com a roda do Luís, o golpe no pneu aumentara e a câmara-de-ar já se encontrava de fora sujeita a rebentar a qualquer momento.
De seguida chegámos a uma estrada de alcatrão e o ciclómetro marcava já 58km, e nós demos a ideia ao Luís, visto que ele queria chegar cedo a casa e a roda não suportava muito mais, que o melhor seria ele ir por alcatrão, assim foi separámo-nos e voltando novamente a entrar nos trilhos, voltámos a percorrer belos estradões e até que chegámos a um dos singles que estava cheio de silvas, “meu deus piquei-me todo”, e assim depois de vários quilómetros estávamos de volta ao Entroncamento desta vez sem fotos, no final fiquei surpreendido com a Sandra pois está a melhorar a técnica, nas descidas e nos singles mais íngremes fez tudo sem se cortar a nada, no final a volta foi superada pela Sandra, fizemos 70km com um total de 1096 de acumulado em 4h36.

sábado, 23 de maio de 2009

Dia de Ascensão


Dia 21, quinta-feira dia de Ascensão, já tinha combinado com a Sandra para aproveitar e ir dar uma voltinha visto que estava um belo dia de sol, até que surgiu um convite dos amigos para nos juntarmos e ir dar uma volta e nada melhor que estar na companhia dos amigos para dar uma volta, e que volta, então na hora marcada mais coisa menos coisa e lá estávamos todos o Luís, a Beta, o Manel, o João e o Vítor e partíamos para uma tarde solarenga e que calor, fomos em direcção ao boquilobo, pois é das zonas mais planas que ainda temos, lá fomos na maior cavaqueira e por a conversa em dia e só dávamos asas à imaginação nas subidas pois o João entretinha-se a travar as bikes e tínhamos que andar sempre de olho nele ah ah ah.
Dado momento surgiu um imprevisto o Luís furou e toca de parar tudo para dar à bomba, pois como a roda é de tubless podia ser que o liquido tapasse o furo, mas já nada havia a fazer pois tinha vazado demais e o pneu tinha-se descolado do aro.
Mesmo com pouco ar, nos deslocámos a uma povoação e perto de um café, lá tentámos remediar a situação, mas teve que levar uma câmara-de-ar.




Nem vos digo nada, para tirar o pneu foi preciso 4 desmontas e muito suor pois a mania de enfiar pneus tubless em aros que não estão preparados para isso é no que dá, para complicar ainda mais as coisas ainda tivemos a oportunidade de entortar o bico do pipo ah ah ah, mas no fundo correu tudo bem, e no final tivemos ainda direito a uma cervejinha bem fresquinha e nesse momento pensou-se como o pipo estava a perder ar, porque não colocar uma pastilha elástica no pipo e assim foi, o Luís mastigou a bendita pastilha e colou no pipo e arrancámos em direcção a Torres Novas por alcatrão mas a dada altura o calor era tanto que a pastilha acabou por desaparecer pelo caminho deu-se mais umas bombadas e foi sempre a dar gás de volta ao Entroncamento no total fizemos 46 Km, e uma tarde bem passada.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Um passeio familiar



Eram 17horas, do dia 17 de Maio, quando saímos de casa e fomos dar uma volta com o mais pequeno, escolhi um percurso mais ou menos plano, visto que eu e a Sandra, estivemos de manhã no Raid de Abrantes e tínhamos que rolar um pouco e foi assim.
Fomos em direcção à Cardiga, num belo estradão onde o mais pequeno dava gás, pois à muito que não andava e a voltinha também servia para ele descontrair dos estudos para os exames que ia ter, foi sempre à nossa frente e eu já dizia para a Sandra “ bolas venho carregado com a máquina e não consigo tirar-lhe uma foto”, já na Cardiga seguimos em direcção à Barquinha, onde viríamos a passar no belo Jardim Parque onde a pequenada dá asas à imaginação na brincadeira, dali começámos a subir por alcatrão indo passar pela freguesia da Atalaia, ai já as pilhas dele estavam a começar a ficar descarregadas e virámos em direcção à Peralva, mas para apanhar de novo um trilho que nos levaria de volta para o Entroncamento esse trilho dava ligação ao Bonito, mas para descarregar mais as pilhas fomos alongando mais a volta fazendo uma incursão pelas 4 estradas, quando chegámos a casa já se notava algum cansaço, no total fizemos pouco mais de 20Km.



segunda-feira, 18 de maio de 2009

I Raid Btt de Abrantes

Eram 7h.45m, do dia 17 de Maio, quando carregámos as bikes em cima do carro e nos deslocámos até à bela Cidade de Abrantes, quando chegámos à zona do complexo desportivo já se encontrava tudo numa azáfama a preparar as máquinas devoradoras de trilhos ah ah.
Julgo que o secretariado era rápido nas entregas dos dorsais, pois eu já me tinha deslocado na sexta-feira para os levantar. Encontrámos o pessoal do Cicloturismo da Barquinha que gentilmente nos ofereceu um chá bem quentinho para aquecer a máquina, não sei se foi do chá mas sentimo-nos muito bem durante o Raid ah ah.
9 Horas, a malta começa-se a reunir na zona da partida virtual, 9h10m começava a palestra sobre o que iríamos apanhar e alguns conselhos das marcações, logo se dava a partida virtual teríamos que seguir o Kango ah ah e o carro da Policia que nos levava até ao jardim de S. Lourenço.
Chegados ao jardim lá estava a manga de Partida, à minha frente vejo o Tiago de Oledo, fartei-me de gritar mas ele não ouvia nada, e ainda deu para ver alguns amigos destas andanças. Deu-se a partida e logo entrámos nos estradões de terra e foi sempre a dar gás pois as inclinações eram razoáveis mas cicláveis, a dado momento o que tínhamos subido, tivemos que descer mas que descida, um pouco perigosa, pois praticamente só havia um pequeno trilho e muita pedra solta, a mais pequena distracção dava direito a uma queda. Tanto se tem falado da subida de S. Simão e lá apareceu ela mas que subida além de longa era bastante inclinada pois ai já muita malta ia a pé, quando cheguei ao topo olhei para trás para ver se via a Sandra e não é que vinha quase colada na minha roda, se me descuido começo a vê-la a passar ah ah.
E lá seguíamos com um bom andamento, até que a dado momento apareceu o nosso amigo Chamusco, que foi nos dando indicações de como era o circuito não fosse ele de Abrantes “ um abraço para ele”, íamos disfrutando das paisagens pois nalguns locais tínhamos uma vista espectacular, até que apareceu o ponto de controlo e o abastecimento, foi muito bom tinha bastante fruta, água e bolos e também chocolates, foi encher a barriguinha e ala que se faz tarde temos que dar ao chinelo ah ah, foi apanhar de novo aqueles magníficos estradões com umas belas paredes a acompanhar e ainda deu para tirar umas fotos pelo circuito, a dado momento apareceu mais uma descida bem íngreme cheia de pedra, onde mais uma vez a Sandra superou as minhas expectativas e desceu sempre a dar-lhe eu só via a roda de trás aos pulos e eu só pensava para mim é desta que se espalha mas aguentou-se firme até ao fim e pelo meio encontrámos malta que acabaria por cair, pois era bastante perigosa. A última prova de pulmão foi na chegada da meta pois para chegar à manga tínhamos uma parede pela frente e o grupo onde íamos inseridos foi espectacular ninguém desmontou da bike.
Chegados ao final tínhamos 637 de acumulado e 39 Km em 2h.16m, foi uma manhã bem passada com direito a um banhinho de água bem quentinha e um almoço que mais parecia um casamento onde havia comer até dizer chega.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pelos Moinhos da Pena


Eram 8h15m quando o pessoal se começou a juntar perto do Centro de Saúde e tínhamos como destino os Moinhos da Pena, 8h20m e lá partíamos nós, para esta aventura, éramos 7 guerreiros, eu a Sandra o Paulo Martins, o Coelho, Telmo e mais dois amigos que não me lembro do nome ah ah, os primeiros km´s foram em alcatrão, serviam de aquecimento até entrarmos nos trilhos, quando entrámos foi divinal logo para começar notámos pelo terreno as chuvadas que têm caído pois a lama começou a ficar agarrada aos pneus mas em compensação tínhamos como pano de fundo a bela Serra de Aire que vista de longe é magnifica,

fomos sempre dando ao pedal e na maior da palheta pois tínhamos tempo para tudo até para tirar umas fotos, o que não nos agradava nada era a cara feia que o tempo fazia pois a qualquer altura poderia chover.


Depois de muito de dar ao pedal lá apareceram os Moinhos, alguns em estado degradado mas outros já reparados, pois aqueles moinhos pertencem ao turismo rural e o pessoal aluga os





moinhos para passar lá uns dias, no maior sossego e com uma paisagem deslumbrante.
Saídos dali fomos em direcção aos trilhos e há procura de um café para matar o bicho com se diz na gíria, eu e a Sandra bebemos um café e o resto do pessoal bebeu um malhão de branco traçado pois estavam a ficar desidratados ah ah.
O Paulo era o mentor do passeio e tinha-me dado o track e ele já conhecia o percurso pois assim era mais fácil quando ficava a tirar fotos pois nunca me perdia.


Em relação ao tipo de percurso foi espectacular, a paisagem é linda e como seguíamos sempre por pontos mais elevados, mas é claro para chegar lá acima a esses pontos tínhamos que abrir bem o pulmão, as subidas eram para o inclinado ah ah, a Sandra portou-se muito bem pois quando chegámos ao final tinha-mos 52 km´s e 1056 de acumulado.

Maratona de Portalegre

Era 1 de Maio, sexta-feira e pela 19h estávamos a arrancar do Cardal eu o João e a Teresa, íamos em direcção a Castelo de Vide para pernoitar, bem mais perto de Portalegre, quando chegámos fomos à procura dos quartos onde íamos pernoitar. Depois da bagagem descarregada, fomos jantar e apareceu o Luís o nosso companheiro de guerra nestas andanças, ele estava muito nervoso pois era a sua estreia em Portalegre, sentia-se eufórico, mal dormiu a noite.
Já dia 2 acordámos bem cedo pois o pessoal que estava hospedado acordou bem cedo para não dizer de madrugada e eram 7h30 quando nos juntámos e lá fomos andando até Portalegre, chegados lá arranjámos estacionamento bem perto uns dos outros e foi só tirar as bikes do carro, lubrificar e arrancar em direcção ao controlo zero.
Há nossa frente deveriam estar cerca de 1500 a 2000 atletas, já prontos para o inicio da maratona, ainda estivemos que estar à espera cerca de meia hora para se dar o tiro de partida.
Eram sensivelmente 9.00h, quando foi tiro de partida e o grupo da frente arrancou que pareciam flechas, até parece que estavam a dar alguma coisa lá mais para a frente ah ah ah, passados quase 6 minutos começámos a deslocarmo-nos devagarinho até que a coisa começou fluir mais rápido, no inicio ainda fui com o João e o Luís mas foi só no primeiro Km porque depressa nos separámos e fui mais para a frete aproveitando a boleia de pessoal que ia a bom ritmo.
Entrando nos trilhos achei um espectáculo bem durinhos e uns bons singles para curtir,
O que não estava no programa foi a bebida isótonica que levei, pois nunca a tinha testado em outras alturas e quando comecei a beber isto já a partir do km 70, foi quando comecei a sentir-me mal disposto e a perder forças pois parei muitas vezes até que a dada altura fui gregoriar, para não dizer outra coisa ah ah ah, a partir dai comecei a ter outro animo e voltei a ter forças mas já estava na subida da serra de São Mamede e ainda não foi este ano que a subi montado em cima da bike.
Depois das antenas até Portalegre foi sempre a dar gás, pois o terreno era favorável para se dar largas à imaginação, foi a primeira vez que cheguei a Portalegre a descer.
Em relação à Teresa, João e ao Luis completaram tudo sem qualquer problema de maior.
Resultado 101 km, 2700 de acumulado e cheguei em 740 e com 7h.40m de tempo real