domingo, 25 de outubro de 2009

V Maratona Festibike em 24/10/09


Lá seguimos nós bem cedinho em direcção a Santarém, era o grande dia da Maratona do Festival Bike, tínhamo-nos proposto fazer a meia maratona, como dava direito a entrar na exposição aproveitámos o dia para nos divertir.
Quando chegámos a Santarém, já o parque de estacionamento estava praticamente cheio é claro que estavam inscritos cerca de 2000 pessoas, preparámos as coisas com calma e fomos em direcção à zona da bilheteira onde encontrámos o pessoal da bela vila de Avis que há muitos anos não nos víamos, só mesmo as bikes para ver velhos amigos.
Deslocámo-nos para a zona da partida mas antes passámos pelo controle zero e quando chegámos já havia centenas de betetistas prontos para arrancar, mas o pessoal estava ali mais numa de desfrutar o passeio do que para competir pois os que iam competir encontravam-se já todos junto à linha de partida.



Antes de se dar o tiro de partida ainda tivemos o prazer de ver das alturas um grupo de Pára-quedistas a saltar em queda livre, deu para matar as saudades do tempo de tropa.


A Sandra encontrava-se um pouco nervosa, era a sua estreia numa maratona onde havia muita gente e muita confusão e assim foi, os primeiros escaparam do engarrafamento e nós primeiro que começássemos a pedalar já tinham passados 4 minutos desde o início.
Os primeiros quilómetros foram em alcatrão até entrar nos trilhos, passando pelo centro da cidade havia muita gente a ver e a dar força e bem que ela era precisa, ao chegar aos trilhos ai sim, foi a confusão total, o terreno bem pesado e como tinha chovido nessa semana estava enlameado, à primeira dificuldade alguns paravam logo e desmontavam-se, originavam logo filas e tudo a pé.



Conseguimos escapar a alguns percalços de filas e seguimos a bom ritmo, as descidas eram algo técnicas devido ás valas que havia e como o terreno era escorregadio ficava mais perigoso, mas nós seguíamos numa de desfrutar a manhã, com um circuito bastante agressivo devido ao terreno as subidas eram longas e bem inclinadas, havia muita gente a andar, tínhamos que ir sempre a pedir licença para nos deixar passar, a Sandra aproveitava a boleia de eu ir à frente a abrir caminho, mas havia muitos homens que ficavam algo irritados de ver uma mulher em cima da bike a subir, enfim.




Perto do abastecimento, vi uma queda algo aparatosa, entrámos numa subida em que tínhamos que encostar bem o peito ao guiador se não a bike empinava e foi o que aconteceu um betetista ao subir a roda da frente levanta e cai desamparado para trás batendo de costas no chão, o pessoal que ia a pé socorreu logo e felizmente estava bem.
Deixando o abastecimento e um belo abastecimento, entrámos num soooobe e deeesce constante tipo parte pernas, quando entrámos no km 35 começa-se a ver muito pessoal aflito dos músculos uns deitados outros tinham que ser ajudados, nunca tinha visto uma prova assim.




Indo por ali fora fomos vendo os quilómetros a passar o circuito estava bem marcado iam-nos dando sempre os quilómetros onde estávamos e quando faltavam apenas 10km colocaram os km a decrescer até à zona da meta.
Chegámos ao fim com 47km num tempo total de 3h17m e tempo de deslocação de 2h59m com 896 de acumulado.

Há tarde, viemos buscar o pequeno e seguimos para a exposição.



Aquilo é um mundo, aquelas máquinas todas expostas e chegamos ao fim todos baralhados, não chegamos a conclusão nenhuma sobre aquilo que vimos, todos temos os nossos sonhos mas por vezes ficam difíceis de alcançar sendo o preço algo elevado. Foi um dia dedicado ao BTT, que está no nosso coração, mas vai ter que abrandar uns tempos, visto que está a chegar mais uma meia maratona e temos que começar a treinar, portanto agora vamos trocar os pneus pelas sapatilhas temos que dar corda ao chinelo pois são sempre 21,km e 150mt a correr.

Vemo-nos em breve nos trilhos ou então algures no alcatrão a correr.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

V Trilhos do Raia de Idanha-a-Nova em 18/10/09


Chegava a hora, eram 6h00 da matina, quando estávamos a carregar as bikes em cima do carro. Arrancámos e ao fim de 1km, o carro começou a apitar pois sentia as bikes a abanar e a estabilização não ia boa, mais uma dor de cabeça, voltámos a trás e colocámos um esticador nas bikes e lá a situação ficou resolvida.
Chegados a Idanha, já se sentia o espírito betetistico, tudo na maior cavaqueira só a temperatura ambiente é que estava a estragar a bela manhã, marcava 5º graus e a malta tremia com frio.
Fomos logo ao secretariado levantar os frontais, foram rápidos no atendimento, como ainda era cedo fomos cumprimentar a malta amiga que andava por ali, era tempo de preparar as máquinas, a hora da partida aproximava-se e a ansiedade também, éramos conhecedores de algumas zonas por onde já tínhamos andado mas a expectativa era sempre grande, sempre eram 70km de puro BTT.
Apareceu logo o Rebelo a procurar pelo GPS dele, tinha ficado de lhe carregar o track da maratona e ainda estivemos um pouco à conversa, apareceu ainda o pai do Tiago da Extreme Zone, pura coincidência tínhamos todos as jersei iguais.
No entanto apareceu uma carrinha carregada de bikes, só poderia ser do grupo espectacular do Cicloturismo da Barquinha, que nos ofereceram o bendito do chá que é melhor que o Red Bull, um abraço para todos.
Estava na hora de ir para a zona da partida, quando vimos a Beta e o Manel, mais dois dedos de conversa e por perto encontrava-se o Tiago e o Bruno do BTT Oledo, lá seguimos nós para a zona de partida, encontrámos a Teresa pronta para defrontar os trilhos e o pessoal de Castelo Branco, também ainda na partida os nossos dois amigos o Pedro com a sua Ferrari, grande máquina e o Bispo a tirar as fotos da praxe.



Foram dados os esclarecimentos da prova e o início da mesma, começava com um emaranhado de gente a querer logo ultrapassar nas zonas mais apertadas, foi um começo bem rolante, seguimos por alcatrão até aos trilhos.
Entrado nos trilhos iniciais deu-se logo para perceber como estava o terreno, era uma nuvem de pó que por vezes tínhamos que abrandar em certas zonas, deixávamos de ver por vezes o percurso.




Mais uma vez voltámos a encontrar os nossos amigos das Termas de Monfortinho, e lá seguimos a nossa rota com calma, o circuito estava espectacular com boas descidas e boas subidas, os singles track`s estavam espectaculares dignos de arrepiar não fosse o pó a ajudar, num deles, descia-se pelo barulho que havia dos outros pois o pó era tanto que não dava para ver nada, foi pena a barragem ter pouca água, a beleza do passeio seria ainda mais espectacular, com os quilómetros aproximava-se a derradeira subida, mas antes ao km 36 começávamos a subir a primeira parede e bastante longa e com pouca dificuldade técnica, mais um single e toca a descer entrando de seguida num estradão que nos levaria até Monsanto, chegados já perto da famosa subida da calçada romana parámos para lubrificar as correntes já antes se tinham queixado.



Quando começámos a subir a calçada, optei por uma cadência calma e senti que a bike escorregava, a Sandra ao seu ritmo ia subindo aos poucos, e refilava com a irregularidade das pedras, até que optou como muitos, ir a pé antes que caísse, eu como sou teimoso não desisti mas notei que tinha que impor uma cadência mais rápida e assim foi, subi até ao topo mas ia-me dando uma coisa má, a respiração estava mais que acelerada as pulsações deviam estar perto das 200bpm.
Juntos de novo prossegui-mos pela vila de Monsanto, que tem uma beleza deveras impressionante e umas descidas em pedra lindas e perigosas, pois se tem chovido aquilo era queda na certa.



Saídos da vila entrávamos nos trilhos e voltávamos às zonas espectáculo, brindado com maravilhosos singles, a Sandra lá ia avançando e enfrentando as descidas mais acentuadas onde por vezes reinava a pedra, uma falha dava direito a queda, mas correu tudo bem, passámos por cima da Barragem e tínhamos pela frente uma subida, a qual o controlador disse-me que até agora ainda não tinha visto ninguém a subir montado, e eu ri-me e disse para ele à sempre o primeiro, teimoso lá segui eu, ao entrar na subida parei logo pois aquilo era uma parede nem a descer quanto mais a subir ah… ah….
Chegados ao topo dessa subida era começar a descontar quilómetros até Idanha-a-Nova, cada vez mais pertos e com a sensação do objectivo cumprido, este passeio foi espectacular em todos os aspectos.
Ao fim chegámos com 70km e um acumulado de 1456 e um tempo total de 5h40m mas cicláveis 4h56m.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Passeio com os amigos

Na sexta-feira, recebi um convite do João, para sábado ir dar uma volta e ao mesmo tempo fazer um reconhecimento à zona.
Assim no sábado lá estava no local de concentração, no café da Moita, onde o pessoal se ia reagrupar para de seguida dirigir-nos para a bela localidade da Carregueira, quando chegámos já se encontrava o resto da malta.
Foi uma questão de preparar as bikes e arrancar, para começar saímos dali sempre a rolar em direcção à vila do Arripiado, passámos pelo campo de saltos dos Pára-Quedistas e ainda deu para desfrutar de uma colónia de Cegonhas que por ali andava à procura de comer, os primeiros km´s foram bastante rolantes deu para fazer o aquecimento pois as belas das paredes ainda haviam de vir.
Chegados ao Arripiado, entrámos nos trilhos, uma bela descida, mas como diz o ditado depois de uma descida vem a subida e assim foi, começámos a subir, o terreno estava bom, como tinha chovido uns dias antes, as bikes tinham bastante tracção, as subidas eram longas e as descidas eram espectaculares, foi um percurso onde tínhamos que ter alguma perícia pois as pedras eram uma constante e principalmente nas subidas mais agrestes tínhamos que jogar muito bem com o peso do corpo em cima da bike para ela não escorregar. Andámos por zonas bastantes rolantes e deu para recordar velhos momentos que já tínhamos passado por ali.
Foi uma manhã bem passada com os amigos, pusemos a conversa em dia e eu já algum tempo que não me juntava a este grupo espectacular.

domingo, 4 de outubro de 2009

Domingo de descontra

Este domingo fizemos algo de diferente, de manhã fomos andar de bicicleta, fizemos cerca de 30km na maior cavaqueira sempre à conversa e como estava fresquinho deixámo-nos ir pela conversa e optámos ir por alcatrão, passaram alguns ciclistas que olhavam para nós como se estivéssemos no local errado com aquelas bikes, ah…ah…à muito tempo que não dava-mos uma voltinha tão soft e descontraída.

À tarde fomos ver outra modalidade desportiva, bem mais rápida e também com algumas quedas.

MotoCross foi um espectáculo, vimos os pequenitos que deviam ter uns 10 anos de idade, um deles, era a sua primeira vez que competia só tinha um problema, não chegava com os pés ao chão, eram o máximo, ali ganhou o que tinha mais prática pois o terreno era bastante escorregadio nas curvas.



Depois dos mais pequenitos, vieram os pequenos até aos 14 anos, já as motorizações chegavam aos 50CC, e era preciso ter mãos para segurar as máquinas, já eles faziam grandes saltos, ali ganhou quem tinha mãos e a máquina bem afinada.




Chegava a hora das 125CC, eram muitos à partida, e a prova foi sempre bem disputada pelos 2 primeiros lugares, até que um caiu azar o primeiro ganhou vantagem e foi até ao final com um grande avanço.




Inicio das elites já com motores de 250CC e 450CC, foi demais ainda na zona de partida o barulho era infernal, até que baixaram as grelhas pareciam flechas até à primeira curva a partir dai foi curtir saltos atrás de saltos e ganhou o melhor. Ah…ah…ah….






Continuo a preferir andar de bike,controla-se melhor e a velocidade é menor ah...ah...