Este domingo fomos até à bela povoação de Belver com o seu Castelo mesmo no topo da encosta que nos dava muita dor de cabeça, mas a história já lá vai.
Saímos bem cedo para Belver para podermos fazer o reconhecimento antes da prova, desta vez quem ia competir era eu e o André, nós já sabíamos que o percurso não ia ser nada fácil a nível de termos técnicos, mas por vezes esquecemos um pouco da vida e cometemos certas loucuras e na volta de reconhecimento vimos pequenas alterações em relação ao percurso do ano anterior já não sei se foi para melhor ou para pior, visto que a coisa estava complicada à mesma então a nível de viragens, virar o autocarro não era fácil ou então era falta de jeito mesmo eheheh.
A saída era dada às 9h30m, fui chamado para a segunda fila mas como não gosto de confusões decidi sair novamente em ultimo do meu escalão, o André saía logo atrás e ainda na primeira subida longa já ele me estava a ultrapassar encostado ao grupo da frente do escalão dele, eu tentava impor um bom ritmo e ia ultrapassando alguns veteranos do meu escalão, já numa posição mais confortável tentava não perder lugares até que num single onde fazia curva e contra curva senti que bati com a roda traseira numa rocha mas nunca pondo em causa qualquer toque no desviador até que numa subida bem inclinada coloquei mudanças e saltaram fora da cassete, ai percebi que algo se passara mas tinha que continuar, o André vinha numa boa posição atrás do segundo lugar até que na parte técnica cai uma atleta federada mesmo à sua frente originando ele também a cair pela barreira mas sem consequências graves, ora ai está uma situação que não deveria acontecer os federados estarem a fazer o reconhecimento quando se encontra uma prova a decorrer, pois o mesmo aconteceu comigo numa zona apertada mas cabíamos dois atletas pedi licença e foi a muito custo que me deixaram passar, enfim fica na consciência de cada um.
A parte mais crítica do percurso ficava na encosta do
Castelo, inicialmente uma descida bem inclinada, o terreno encontrava-se bastante
solto e a bike não tinha aderência e depois era sempre a subir gradualmente de
forma a descer novamente pela encosta, ai nada nos aconteceu, mas houve muitos
que fizeram umas aterragens forçadas.
Já na passagem para a segunda volta notei que comecei a ter
mais problemas com a bike na roda traseira até que a dado momento ao meter
mudanças a corrente trancou entre a cassete e os raios e para ajudar o
desviador ficou agarrado na cassete que originou com que eu fosse obrigado a
desistir, o André tentava a todo custo não perder o terceiro lugar até que na
parte final numa zona mais técnica foi ultrapassado mesmo ao cair do pano mas
enfim em competição até cruzar a linha da meta a prova não está acabada, sabe
que está a melhorar de dia para dia e este ano é o seu ano zero de competição a
sério, espera que o ano de 2013 esteja na melhor forma, e eu vou curtindo a
bike.
Bons treinos
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